Por outro lado, na rede privada a situação era um pouco mais tranquila. A taxa de ocupação era de 79,1%, com 72 pacientes para 91 vagas de UTI.
UTIs PRIVADAS
Hospital de Caridade – 77,8% (63 ocupados de 81 existentes)
Hospital São Francisco – 90% (9 ocupados de 10 existentes)
Ao total, entre leitos de UTI públicos e privados, eram 146 dos 163 ocupados, ou seja, taxa de ocupação geral de 89,5%. São 105 pacientes com o diagnóstico confirmado de Covid-19 e outros cinco com a suspeita ou outra Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os outros 36 não tem relação com o vírus.
LEITOS CLÍNICOSO indicador dos leitos clínicos também segue elevado. Neste sábado, a taxa era de 88,7%. Havia 141 pacientes para 159 leitos Covid.
Hospital Regional – 92,5% (37 ocupados de 40 existentes)
Husm – 106,7% (16 pacientes para 15 leitos)
Hospital de Caridade – 102,7% (76 ocupados de 74 existentes)
Hospital São Francisco – 0% (o único leito está disponível)
Hospital da Unimed – 0% (os 5 leitos estão livres)
Hospital da Brigada Militar – 33,3% (2 ocupados de 6 existentes)
Hospital da Ala 4 – 0% (os 4 leitos estão livres)
Casa de Saúde – 71,4% (10 dos 14 leitos estão ocupados)
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OS NÚMEROS
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado pelos hospitais. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo do dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes, um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso, é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de vagas.